terça-feira, 28 de abril de 2009

Marley e eu? ou Eu e Marley?

Que livrinho mais chato.
Adoro cachorro, tenho um cuti cuti mais que amado na minha casa e na onda dos outros inventei de ler o super best seller do labrador americano.
Tem 2 meses que estou lendo e não consegui terminar ainda. O escritor só fala dele e quase nada do cãozinho, a não ser quando dá a entender que o cachorro é retardado.
Falando sério, meu cão é super esperto, tem alma de gato, é lindo de morrer, cheirosinho. Nunca na vida eu daria a entender que ele é retardado. Pois é isso que o escritor que eu não sei o nome faz. E o mais engraçado é que ele prova a todo isntante que o imbecil e "politicamente correto" é ele. Nada contra "Politicamente corretos", mas eles cansam demais!
Talvez possa ser um problema de tradução. Uma tradução mal feita pode acabar com qualuqer sucesso, já uma bem feita.... Nunca me esqueci do livro Ratos e Homens, de John Steinbeck que é de uma poesia linda demais em português.
Então essa é a minha não recomendação de hoje. Não leiam o cachorrinho americano, o dono dele é chato e mau!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Errata

Errei o blog do Daniel

dque.blogspot.com

Leiam que é legal, só não tanto quanto o meu é lógico....

Porradas!

Vou plagiar o Daniel hoje....
Leiam o blog dele antes pq eu recomendo: dq.blogspot.com
Então, a pior das porradas é aquela porrada de quem não se espera. Até pode ser que a porrada não seja tão forte, seja só um petelequinho de leve na ponta indolor da orelha. Acontece que dói. Bom, dessa vez, no meu caso, eu estava esperando porque vivia desconfiada, e isso é chato, você ficar vendo a pessoa mentir pra você na maior cara de pau depois de você ter ajudado tanto, e por anos e anos....
É traição mesmo, mas agora não brigo mais, não faço escândalo. Só fico chateada e ofereço a outra face.
Vamos apostar pra ver quem é mais feliz?

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Discursos distintamente discorridos frequentemente (2)

- Oi tudo bem?
- Tudo sim.
- Como é que você se chama?
- Natália.
- Ah que lindo, tenho uma prima com esse nome. Eu chamo Wagner.
- Legal.
- Você faz o que?
- Sou cantora.
- Ahhhh, mas trabalha com o que exatamente?
- (catando a paciência do chão) Ahhh ta entendi a pergunta. Sou bacharel em direito.
- Olha que carreira linda. Eu fazia veterinária em Umuarama mas meu pai me fez voltar pra Londrina porque eu capotei a caminhonete 3 vezes (hua hua hua hua hua)
- (Putz) Ah, e você acha isso bonito?
- Ah, sei lá, agora to tocando as fazendas do meu pai. Vida dura de peão precisando de uma breteira pra me dar cafuné....
- Arranja uma por aí..
- Você gosta de sertanejo?
- NÃO.
- Nossa que brava, adoro mulher brava.
- Já deu né? Agora sai daqui.
- Não precisa ser tão brava...
- Ah, num fode palhaço.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Pic nic do coral!

Hoje teve pic nic obaaaaa...
Tava muito divertido, os calouros foram, ou melhor, as calouras foram né. Os antigos se amam e sempre vão mesmo.
O pessoal do coral sempre faz esses encontros a tarde o que faz a gente se amar mais mais e muito mais!
Enfim, comi muito bem, bebi fanta, joguei volei, não joguei truco e escorreguei de papelão na ribanceira. Posso dizer com toda a certeza, que não troco minha vida de cidade pequena com nenhuma vida de cidade grande!
No interior a gente vive mais, ama mais, brinca mais. Enfim as coisas boas são feitas com mais freqüência (ta eu sei que o trema caiu mas me nego a aprender a nova regra ortográfica).
Agora vou tomar banho porque tenho que cantar hoje a noite. To cansada mas trabalhar cantando é outra coisa boa demais.
Se ser feliz desse dinheiro hoje eu seria mais rica que o Mansur! E tenho dito!

domingo, 19 de abril de 2009

Ai que dia lindo e radiante, fui pro sítio, tomei sol e dirigi um monte!
Londrina realmente merece uma praia... é uma cidade linda, pessoas bonitas, arborizada, cheirosonha e tal, mas precisa de um lazer mais refrescante.
Enfim, coloquei o biquini, passei protetor, me estirei na cadeira e me molhava numa mangueira de quando em vez. Que coisa mais de pobre! É divertido e tal, mas poxaaaa. Enfim vou parar de reclamar desse meu dia de sol na lage e vou contar como eu dirigi bonitinho....
Fui pra estrada, mudei as marchas, mantive prudência, o carro não morreu, buzinei pros capiais que passaram de encontro a mim. To pronta pra tirar essa carteira e barbarizar por aí!!!
Beijos!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Rir pra não chorar no cotidiano!

Ser feliz é rir? Será?
Um dia eu estava com meu irmão, protagonista de várias histórias interessantes, no Banco Brasdesco, e ali permaneci por várias horas!
Naquela época, lá pelos idos de 1999, o Bradesco tinha 2 filas, uma perpendicular a outra. Sempre, em todas as circunstâncias, você primeiro pega a fila errada para depois o caixa te indicar a fila perpendicular como a certa. Só aí 4h de bicha, como dizem os portugueses.
Então estávamos nós 2, os "office boys" da minha mãe, na fila "A" do maravilhoso bradesco. Tudo para nós era uma festa sem limites de risadas e imitações alheias. Porém uma pessoa a nossa frente muito nos chamou a atenção. Tratava-se de um senhor negro, estatura alta, forte, humildente vestido trajando roupas sujas de cimento, deveria ser pedreiro ou algo do tipo. O problema é que este senhor estava suando muito, mas muito mesmo, era visível que algo errado se passava com ele.
Passados uns 50 minutos de fila "A", mandaram o negão pra fila "B", enquanto os "boys da mamãe" continuram na "A" esperando serem mandados para a "B" é lógico.
De repente, o homem passando mal cai no chão frio do bradesco como se uma caneta bic caísse. Meu Deus, eu lembro bem de mim, de uniforme da escola rachando de rir. Só que não tinha graça, eu estava rindo de nervoso, num ataque histérico que desviou a atenção do pobre sujeito pra mim cheia de espinhas.
E o pior está por vir, levantaram o pobre homem que tinha acabado de desmaiar e o deixaram ali na fila. Não agilizaram o procedimento do rapaz nem assim. Gente.... por isso eu odeio o Bradesco, é o banco mais odioso do universo.
Agora não, porque tem senha e cadeirinha, mas antes.....
E assim aconteceu, eu só consegui parar de rir em casa e fui tachada de insensível, tirana e maldosa! Pode?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Descartada do meu folhetim....

Era uma vez uma menina, que tinha medo de tudo e era muito irritada. Ela se chamava Natália e sou eu mesma.
Quando criança gostava de boneca e novela. Esse meu gosto maldito por novelas vem desde a infância mesmo quando, com apenas 3 anos, perguntei pro meu irmão:
- Alfredo quem matou a Obete?
- que foi???
- Quem matou a Obeeetteeee???
- quem matou quem Natália?
- Fala logo quem que matou a Obete Homalti....
- Ahhhh Odete Roitman...
E o tempo foi passando e esse vício acultural sempre me acompanhando.
Hoje, confesso, gosto muito das tramas das 18h, são leves e singelas, a trilha sonora é melhor, tem algumas que eles falam "caipirês" que nem eu e lógico que rola uma indentificação muito forte com isso, e ainda por cima, são histórias, que por mais bobas que se pareçam, tem uma leveza gostosa de Érico Veríssimo.
As novelas das 19h eu detesto, sempre uma pornô chanchada e sinceramente, não aguento mais ver o Humberto Martins sem camisa... Não assisto então.
Às das 21h são legais, eu gosto, mas não tem nada de bonito e nem de leve ali. Gosto porque gosto mesmo. Muitas maldades, traições, desrespeito, enfim, ninguém é de todo bom. Graças a Deus.
Essa da índia tá legal, acho um barato ver os meninos balançando a cabecinha. Também é legal ver a Tania Kalil com cara de gripe em todos os capitulos e dizendo que vai virar a página...
Não vou fazer críticas à rede globo hoje, nem comentar as bizarrices da rede record. Preciso de um espaço muito grande e ninguém ta afim de ler tanto.
Hoje só nas coisas boas então!
Hare baba!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Princesa Sara e Punky Bruster

Mirian, Mirian, Mirian......
Ela é loura, linda, alta magra, olhos azuis, chique, cult, bem sucedida e CRIANÇA.
Princesa Sara, como assim a chamávamos, é uma rainha nórdica que se esqueceu de crescer, ficou princesa pra sempre com o seu cavalo de fogo.
Nos áures tempos de UEL, Princesa Sara e Punky a levada da Breca (eu) eram dois peixinhos fora d'água fingindo entender direito constitucional e abismadas por notar que ninguém notava a professora Wilma dando nota alta pros gatinhos e nota baixa pra gente. Como se não bastasse só a faculdade, ainda trabalhávamos juntas na Vara de Familia e a alegria era total, nunca brigamos e se brigamos eu não me lembro.
Aprontar coisas idiotas na escola é normal, aprontar na faculdade particular pra quem estuda de manhã e papai paga, também é normal. Agora, aprontar na universidade, numa turma cheia de pessoas sérias e com a vida ganha, não é normal e nem legal. Só era legal pra gente que até hoje continuamos achando que nada daqueles 5 anos foi real, tudo foi matrix!
O mais engraçado era: como aquelas pessoas mais velhas que trabalhavam o dia inteiro tiravam notas mehores que as nossas que trabalhávamos só meio peridodo?
Não sei se era engraçado ou se era um castigo por tanta bagunça, mas com certeza, sem você Mirian, esses 5 anos nunca teriam passado e meus traumas hoje em dia seriam beeeem maiores!

terça-feira, 7 de abril de 2009

é muita pretensão!

A coisa mais engraçada que li hoje de manhã foi uma postagem do blog Kibeloco falando sobre o maravilhoso grupo roupa nova! O título da postagem era Help. Por que será????
Muitas coisas não consigo entender na música popular brasileira, como por exemplo, por que o Roberto Carlos é Rei? Por que em todas as novelas de super sucesso da globo as músicas tema são do Roupa Nova? Quem é o preoparador vocal deles? Quem deixa eles respirarem no meio das frases aleatoriamente? Preta fala pra mim (pracun dê cun dê cun dá) Fala o que você sente por mim?
Enfim, esses e tantos outros mistérios nunca serão revelados pela razão só pelo cifrão!
O fato é, falar de amor rende. Brasileiro é romântico. Eu também sou, brasileira, romântica e não desisto nunca e adoro novela das 18h.
Falar de amor numa linguagem simples é ótimo, porque todo mundo se encaixa ali. Faz-se necessária uma análise agora:

JOTA QUEST: "O amor é uma flor que aquece a alma"
DJAVAN: "O amor é como um laço, um passo pruma armadilha"

2 exemplos de poetas acima descritos (não sei quem fez o maravilhoso poema da música do Jota Quest mas pra variar isso nao faz diferença).
Notem bem que os únicos babacas que tiveram a pretensão de dizer o que é o amor foram os compositores Jota questinianos. Vejamos que na poesia do Djavan, a pequena palavrinha "como" recolhe a frase à insignificância das palavras perante o sentimento.
Agora me diz. Qual o trecho mais conhecido?

domingo, 5 de abril de 2009

"Saudade é o destino de quem se apega!"

Olha só, saudades as vezes é coisa boa e as vezes é coisa ruim! Que bonito que o velho Lula escreveu:

"Se a gente lembra só por lembrar
Do amor que a gente um dia perdeu
Saudade até que assim é bom
Pro cabra se convencer
Que é feliz sem saber pois não sofreu
Porém se a gente vive a sonhar
Com alguem que se deseja rever
Saudade então se assim é ruim
Eu tiro isso por mim
Que vivo doido a sofrer...."

Então é isso aí, tem a saudade boa que são as lembranças e a saudade ruim que são as esperanças.
Bom mesmo é sentir das duas um pouquinho, pra provar que a gente ta vivo e que não tá sozinho. Pra provar pra gente que alguém se importa mesmo que só um pouquinho, pra gente se importar com alguém com carinho.
Boa semana!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Discursos distintamente discorridos frequentemente (1)

- Ahhh você se formou advogada então?
- não é bem assim, tenho diploma de bacharel apenas.
- ah, mas não vai ser advogada?
- não, é..., é que.. na verdade eu mexia com filosofia jurídica e política...
- pra que?
- ah,... pode-se... pode dar aula, publicar artigos...
- mas isso dá dinheiro?
- não... na verdade... na verdade tem que estudar muito né...
- sei, só acho um desperdício estudar pra advogada e não ser advogada
- é, não estou querendo ser grosseira, me dá um tempo ok?
- já sei você prestou a ordem e não passou.... tadinha
- é, nem tentei na verdade, não vou tentar...
- sabe que a OAB é como se fosse uma identidade né? E olha quanto respeito vai te dar uma identidade vermelha hã hã hã!!!???
- É, mas é que eu já tenho identidade... a verdinha me basta! Obrigada!
- De nada então, só queria ajudar! Grossa....

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Dengue!

O jogo mais querido da infância com certeza era brincar de Paquitas.
O dia de brincar de Paquitas era quase sempre aos sábados a tarde em que todas as primas se juntavam na casa de alguém para dançar o quem quer pão pão pão pão... Eu só participava quando as reuniões eram na minha casa porque lá ninguem tinha o direito de falar: "ahh fica com a mamãe e a madrinha, elas vão fazer um monte de coisa legal". Blé, eu queria ser a sorvetão e dançar pão pão pão.
Enfim, quando a reunião era na minha casa as meninas mais velhas chegavam e eu no auge dos 4 anos me alvoroçava muito na esperança de finalmente ser uma paquita. Já era muito sofrido para mim ser uma criança morena graças a disnastia Xuxiniana da década de 80.
O primeiro passo de toda a brincadeira é a decisão do que vamos brincar, isso geralmente leva em torno de 1 hora ou 1 hora e meia. O segundo passo é decidir quem você vai ser na brincadeira, era nessa hora que as líderes Grazi e Mer conseguiam, sempre e sempre e sempre, as melhores paquitas, as mais lindas e principalmente, as mais louras!
O terceiro passo era me encaixar ali na brincadeira, elas na faixa dos 10 anos e eu com 4 anos e pra piorar tudo, morena. "Natália, vc fica só olhando agora, vc é café com leite, mas na próxima música que é mais fácil e mais devagar você entra". Ok, eu esperava e esperava o pão pão pão ser dançado 458 vezes pra depois, quando as gatinhas louras estivessem exaustas e não querendo mais brincar de nada, eu dançar a música sozinha.
Mas teve um dia, um belo dia em que elas tiveram uma bela idéia que não me faria chorar quando elas fossem embora. "Natália você é o dengue ou o praga pode escolher". E eu digo, pra quem ficava sentada esperando, amargando a morenisse, foi a melhor coisa que aconteceu. Fiquei ali atrás delas "agitando" a crinçada imaginária, fiz direitinho o meu serviço de guardiã da ordem infantil.
Se as coisas fossem hoje em dia, eu escolheria ser café com leite delas pra sempre, nem que fosse só pra olhar!

PS.: Essa postagem de hoje vai pra gatinha Mer que se casou na sexta é a maior rainha do mundo, rainha do cobertor, rainha da sua eterna boneca viva!